Anfíbios - Dendropsophus studerae
Avaliação do Risco de Extinção de Dendropsophus studerae (Carvalho e Silva, Carvalho e Silva & Izecksohn, 2003), no Brasil
Célio Fernando Baptista Haddad1, Iberê Farina Machado2, João Gabriel Ribeiro Giovanelli2, Yeda Soares de Lucena Bataus3, Vívian Mara Uhlig3, Flávia Regina de Queiroz Batista3, Carlos Alberto Gonçalves da Cruz5, Carlos Eduardo Conte4, Caroline Zank15, Christine Strüsmann6, Clarissa Coimbra Canedo18, Daniel Loebmann19,Débora Leite Silvano8, Fausto Nomura9, Hugo Bonfim de Arruda Pinto3, Ivan Borel Amaral3, João Luiz Rosetti Gasparini10, Luciana Barreto Nascimento17, Márcio Roberto Costa Martins11, Marcelo Felgueiras Napoli16, Marcelo Gordo13, Marinus Steven Hoogmoed20, Mirco Solé Kienle21, Natan Medeiros Maciel9, Paula Hanna Valdujo11, Paulo Christiano de Anchieta Garcia12, Ricardo Jannini Sawaya7, Rodrigo Lingnau22, Rogério Pereira Bastos9 e Ulisses Caramaschi5.
1 Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita - UNESP/Rio Claro 2 Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios - consultor-PNUD/RAN/ICMBio 3 Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios - RAN/ICMBio 4 Universidade Federal do Paraná - UFPR 5 Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro - MN/UFRJ 6 Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT 7 Universidae Federal de São Paulo - UNIFESP/Diadema 8 Universidade Católica de Brasília - UCB 9 Universidade Federal de Goiás - UFG 10 Universidade Federal do Espírito Santo - UFES 11 Universidade de São Paulo - USP 12 Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG 13 Universidade Federal do Amazonas - UFAM 14 Universidade de Brasília - UnB 15 Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS 16 Universidade Federal da Bahia - UFBA 17 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUCMinas 18 Universidade Federal do Rio de Janeiro -UFRJ 19 Universidade Federal do Rio Grande - FURG 20 Museu Paraense Emilio Goeldi - MPEG 21 Universidade Estadual de Santa Cruz -UESC 22 Universidade Tecnológica Federal do Paraná -UTFPR |
Haddad, C. F. B., Machado, I. F., Giovanelli, J. G. R., Bataus, Y. S. L., Uhlig, V. M., Batista, F. R. Q., Cruz, C. A. G., o Conte, C. E., Zank, C., Strüsmann, C., Canedo, C. C., Loebmann, D., Silvano, D. L., Nomura, F., Pinto, H. B. A., Amaral, I. B., Gasparini, J. L. R., Nascimento, L. B., Martins, M. R. C., Napoli, M. F., Gordo, M., Hoogmoed, M. S., Kienle, M. S., Maciel, N. M., Valdujo, P. H., Garcia, P. C. A., Sawaya, R. J., Lingnau, R., Bastos, R. P. e Caramaschi, U.. 2016. Avaliação do Risco de Extinção de Dendropsophus studerae (Carvalho e Silva, Carvalho e Silva & Izecksohn, 2003). Processo de avaliação do risco de extinção da fauna brasileira. ICMBio. http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/estado-de-conservacao/7605-anfibios-dendropsophus-studerae.html |
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Foto: |
Elaboração: NGeo - RAN/ICMBio |
Ordem: Anura Família: Hylidae Nomes comuns: Desconhecidos. Sinonímias: Hyla studerae (Frost 2011). Notas taxonômicas: Esta espécie pertencia ao gênero Hyla, mas foi movida para o nome genérico Dendropsophus (Faivovich et al. 2005). Justificativa: Dendropsophus studerae é endêmica do Brasil, do bioma Mata Atlântica, na região nordeste do país, conhecida apenas para a localidade-tipo, no município de Quebrângulo, no estado do Alagoas. Os dados são insuficientes sobre a sua história de vida, incluindo hábitat utilizado e reprodução, para uma avaliação adequada quanto a distribuição, status populacional e ameaças; por isso, Dendropsophus studerae foi categorizada como Dados insuficientes (DD). Histórico das avaliações nacionais anteriores, mais recentes: Não há. Internacional: A espécie foi categorizada como Dados insuficientes (DD) pela União Internacional para Conservação da Natureza (UICN) (Telles & Carvalho-e-Silva 2004). Listas estaduais: Não há. |
Dendropsophus studerae é endêmica do Brasil, da região nordeste, conhecida apenas para a localidade-tipo no município de Quebrangulo, no estado do Alagoas. Contudo, presume-se que ocorra mais amplamente (Telles & Carvalho-e-Silva 2004). |
A tendência populacional dessa espécie é desconhecida por não existirem estudos suficientes para evidenciar uma variação na população. |
D. studerae ocorre no bioma Mata Atlântica em Floresta Ombrófila (Moura 2006). A espécie é conhecida nas áreas de pastagem com juncos. Não foi observada abaixo de 600m de acima do nível do mar. Sua reprodução é sazonal, mais frequente no período chuvoso, de forma agregada, em pequenas poças onde as larvas se desenvolvem (Telles & Carvalho-e-Silva 2004). |
Devido ao pouco conhecimento que se tem sobre a espécie, não se sabe quais são as ameaças que podem levá-la a extinção e não há informação conhecida quanto à utilização desta espécie. |
A espécie ocorre na área de abrangência do Plano de Ação Nacional para Conservação da Herpetofauna Ameaçada da Mata Atlântica Nordestina (Brasil 2013). |
Não há registros em unidades de conservação. |
Estudos sobre história de vida e distribuição são necessários para melhor compreeender o estado de conservação da espécie. |
Brasil, 2013. Portaria ICMBio nº. 200 de 1° de Julho de 2013. Diário Oficial da União. Edição nº 125/2013, Seção 1, terça-feira, 02 de julho de 2013. Faivovich, J.; Haddad, C.F.B; Garcia, P.C.A.; Frost, D.R. Campbell, J.A. & Wheeler, W.C. 2005. Systematic review of the frog family Hylidae, with special reference to Hylinae: Phylogenetic analysis and taxonomic revision. Bulletin of The American Museum of Natural History, New York, 294. p240. Frost, D.R. Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 5.5. <http://research.amnh.org/vz/herpetology/amphibia/>. (Acesso em: 31/10/2011). Moura, F.B.P (org.). 2006. A Mata Atlântica em Alagoas. Serie: Conversando sobre ciências em Alagoas. Maceió: EDUFAL. 88p. Telles, A.M. & Carvalho-e-Silva, S.P. 2004. Dendropsophus studerae. In: The IUCN Red List of Threatened Species 2004. < http://www.iucnredlist.org/details/55666/0 >. (Acesso em: 02/05/2011). |
II Oficina de Avaliação do Estado de Conservação dos Anfíbios no Brasil Local e Data de realização: Goiânia-GO, de 6 a 10 de junho de 2011 Facilitador(es): Márcio Roberto Costa Martins (USP) e Yeda Soares de Lucena Bataus (RAN/ICMBio) Avaliadores: Carlos Alberto Gonçalves da Cruz (MN/UFRJ), Carlos Eduardo Conte (UFPR), Caroline Zank (UFRGS), Célio Fernando Baptista Haddad (UNESP), Christine Strüsmann (UFMT), Clarissa Coimbra Canedo (UFRJ), Daniel Loebmann (FURG), Débora Leite Silvano (UCB), Fausto Nomura (UFG), Hugo Bonfim de Arruda Pinto (RAN/ICMBIO), Ivan Borel Amaral (RAN/ICMBIO), João Luiz Rosetti Gasparini (UFES), Luciana Barreto Nascimento (PUCMinas), Marcelo Gordo (UFAM), Marcelo Felgueiras Napoli (UFBA), Márcio Roberto Costa Martins (USP), Marinus Steven Hoogmoed (MPEG), Mirco Solé Kienle (UESC), Natan Medeiros Maciel (UFG), Paula Hanna Valdujo (USP), Paulo Christiano de Anchieta Garcia (UFMG), Ricardo Jannini Sawaya (UNIFESP), Rodrigo Lingnau (UTFPR), Rogério Pereira Bastos (UFG), Ulisses Caramaschi (MN/UFRJ). Colaborador(es): Apoio: Cíntia Maria Silva Coimbra (RAN/ICMBio), Sônia Helena Santesso Teixeira de Mendonça (RAN/ICMBio), Yeda Soares de Lucena Bataus (RAN/ICMBio), Ilka Barroso D’Avila Ferreira (estagiária-CIEE/RAN/ICMBio), Iberê Farina Machado (consultor-PNUD/RAN/ICMBio)Vivian Mara Uhlig (RAN/ICMBio), Flávia Regina Queiroz Batista (RAN/ICMBio) e Cleiton José Costa Santos (estagiário-CIEE/RAN/ICMBio) |
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