Anfíbios - Pristimantis reichlei
Avaliação do Risco de Extinção de Pristimantis reichlei Padial & De La Riva, 2009, no Brasil
Célio Fernando Baptista Haddad1, Iberê Farina Machado2, João Gabriel Ribeiro Giovanelli2, Yeda Soares de Lucena Bataus3, Vívian Mara Uhlig3, Flávia Regina de Queiroz Batista3, Carlos Alberto Gonçalves da Cruz5, Carlos Eduardo Conte4, Caroline Zank15, Christine Strüsmann6, Clarissa Coimbra Canedo18, Daniel Loebmann19,Débora Leite Silvano8, Fausto Nomura9, Hugo Bonfim de Arruda Pinto3, Ivan Borel Amaral3, João Luiz Rosetti Gasparini10, Luciana Barreto Nascimento17, Márcio Roberto Costa Martins11, Marcelo Felgueiras Napoli16, Marcelo Gordo13, Marinus Steven Hoogmoed20, Mirco Solé Kienle21, Natan Medeiros Maciel9, Paula Hanna Valdujo11, Paulo Christiano de Anchieta Garcia12, Ricardo Jannini Sawaya7, Rodrigo Lingnau22, Rogério Pereira Bastos9 e Ulisses Caramaschi5.
1 Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita - UNESP/Rio Claro 2 Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios - consultor-PNUD/RAN/ICMBio 3 Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios - RAN/ICMBio 4 Universidade Federal do Paraná - UFPR 5 Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro - MN/UFRJ 6 Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT 7 Universidae Federal de São Paulo - UNIFESP/Diadema 8 Universidade Católica de Brasília - UCB 9 Universidade Federal de Goiás - UFG 10 Universidade Federal do Espírito Santo - UFES 11 Universidade de São Paulo - USP 12 Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG 13 Universidade Federal do Amazonas - UFAM 14 Universidade de Brasília - UnB 15 Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS 16 Universidade Federal da Bahia - UFBA 17 Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUCMinas 18 Universidade Federal do Rio de Janeiro -UFRJ 19 Universidade Federal do Rio Grande - FURG 20 Museu Paraense Emilio Goeldi - MPEG 21 Universidade Estadual de Santa Cruz -UESC 22 Universidade Tecnológica Federal do Paraná -UTFPR |
Haddad, C. F. B., Machado, I. F., Giovanelli, J. G. R., Bataus, Y. S. L., Uhlig, V. M., Batista, F. R. Q., Cruz, C. A. G., o Conte, C. E., Zank, C., Strüsmann, C., Canedo, C. C., Loebmann, D., Silvano, D. L., Nomura, F., Pinto, H. B. A., Amaral, I. B., Gasparini, J. L. R., Nascimento, L. B., Martins, M. R. C., Napoli, M. F., Gordo, M., Hoogmoed, M. S., Kienle, M. S., Maciel, N. M., Valdujo, P. H., Garcia, P. C. A., Sawaya, R. J., Lingnau, R., Bastos, R. P. e Caramaschi, U.. 2016. Avaliação do Risco de Extinção de Cycloramphus asper Werner, 1899. Processo de avaliação do risco de extinção da fauna brasileira. ICMBio.http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/estado-de-conservacao/7848-anfibios-pristimantis-reichlei.html |
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Foto: |
Elaboração: NGeo - RAN/ICMBio |
Ordem: Anura Família: Craugastoridae Nomes comuns: Desconhecidos. Sinonímias: Não há. Notas taxonômicas: Por muito tempo Pristimantis reichlei foi confundida com outras espécies do grupo P. unistrigatus (Melo-Sampaio & Souza 2010). Justificativa: Pristimantis reichlei ocorre na Bolívia (localidade-tipo, Cochabamba), Peru e Brasil. É elegível para avaliação regional. No Brasil, ocorre no bioma Amazônia, conhecida apenas de um registro no estado do Acre. Entretanto, a espécie foi recentemente descrita (2009) e os dados sobre a sua história de vida, incluindo hábitat utilizado e reprodução, são insuficientes para uma avaliação adequada quanto a distribuição, status populacional e ameaças. Portanto, Pristimantis reichlei foi avaliada como Dados insuficientes (DD). Histórico das avaliações nacionais anteriores, mais recentes: Não há. Internacional: Listas estaduais: |
Pristimantis reichlei é recém-descrita (2009), ocorre na América do Sul, na Bolívia (localidade-tipo, Cochabamba), Peru e Brasil (Padial & De La Riva 2009, Frost 2010, GBIF 2011). No Brasil, ocorre na região norte, com um registro no estado do Acre, na Fazenda Experimental Catuaba, município de Senador Guimard (Melo-Sampaio & Souza 2010). Todavia, sua distribuição no país ainda não é suficientemente conhecida. |
Pristimantis reichlei é considerada rara (de difícil encontro). A tendência populacional é desconhecida por não existir estudos nesse sentido, tendo em vista que pouco se sabe sobre sua distribuição no Brasil. |
No Brasil, a espécie ocorre no bioma Amazônia, em ambiente florestado na região leste do estado do Acre. O espécime coletado estava num galho de árvore a 50cm do solo. A vegetação predominante no local é “tabocal”, ou floresta aberta com bambu. P. reichley possui desenvolvimento direto, machos foram encontrados durante a noite vocalizando em coro (Melo-Sampaio & Souza 2010). |
Devido ao pouco conhecimento que se tem sobre a espécie, não se sabe quais são as ameaças que podem levá-la a extinção. Nenhuma informação conhecida quanto à utilização desta espécie. |
Desconhecida. |
Não há registro. |
Estudos sobre história de vida e distribuição são necessários para melhor compreeender o estado de conservação da espécie. |
Frost, D. R. 2010. Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 5.5. Disponível em: <http://research.amnh.org/vz/herpetology/amphibia/>. Acesso em: 31/6/2010. GBIF Base de dados. GBIF Occurrence Download. Disponível em <http://doi.org/10.15468/dl.ddypqy> Acesso em: 30/05/2011. Melo-Sampaio, P. R. M. & Souza, M. B. 2010. Amphibia, Anura, Strabomantidae, Pristimantis reichlei Padial and De la Riva, 2009: First record from Brazil, southwestern Amazonia. Check List, 6(3):385-386. Padial, J.M. & De La Riva, I.. 2009. Integrative taxonomy reveals cryptic Amazonian species of Pristimantis (Anura: Strabomantidae). Zoological Journal of the Linnean Society. 155: 97-122. |
II Oficina de Avaliação do Estado de Conservação dos Anfíbios no Brasil Local e Data de realização: Goiânia-GO, de 6 a 10 de junho de 2011 Facilitador(es): Márcio Roberto Costa Martins (USP) e Yeda Soares de Lucena Bataus (RAN/ICMBio) Avaliadores: Carlos Alberto Gonçalves da Cruz (MN/UFRJ), Carlos Eduardo Conte (UFPR), Caroline Zank (UFRGS), Célio Fernando Baptista Haddad (UNESP), Christine Strüsmann (UFMT), Clarissa Coimbra Canedo (UFRJ), Daniel Loebmann (FURG), Débora Leite Silvano (UCB), Fausto Nomura (UFG), Hugo Bonfim de Arruda Pinto (RAN/ICMBIO), Ivan Borel Amaral (RAN/ICMBIO), João Luiz Rosetti Gasparini (UFES), Luciana Barreto Nascimento (PUCMinas), Marcelo Gordo (UFAM), Marcelo Felgueiras Napoli (UFBA), Márcio Roberto Costa Martins (USP), Marinus Steven Hoogmoed (MPEG), Mirco Solé Kienle (UESC), Natan Medeiros Maciel (UFG), Paula Hanna Valdujo (USP), Paulo Christiano de Anchieta Garcia (UFMG), Ricardo Jannini Sawaya (UNIFESP), Rodrigo Lingnau (UTFPR), Rogério Pereira Bastos (UFG), Ulisses Caramaschi (MN/UFRJ). Colaborador(es): Apoio: Cíntia Maria Silva Coimbra (RAN/ICMBio), Sônia Helena Santesso Teixeira de Mendonça (RAN/ICMBio), Yeda Soares de Lucena Bataus (RAN/ICMBio), Ilka Barroso D’Avila Ferreira (estagiária-CIEE/RAN/ICMBio), Iberê Farina Machado (consultor-PNUD/RAN/ICMBio)Vivian Mara Uhlig (RAN/ICMBio), Flávia Regina Queiroz Batista (RAN/ICMBio) e Cleiton José Costa Santos (estagiário-CIEE/RAN/ICMBio) |
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