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(Itajaí - 27/04/2021) Foi publicado recentemente na revista Aquatic Conservation, o artigo: Marine and Freshwater Ecosystems o artigo Biological and ecological traits of Bathynomus giganteus and Bathynomus miyarei (Crustacea: Isopoda): Contribution to the conservation of deep‐sea in southern Brazil (https://doi.org/10.1002/aqc.3583). O artigo é de autoria dos pesquisadores do ICMBio/CEPSUL, Harry Boos e Allan C. S. Scalco e da pesquisadora da UFRGS, Paula B. Araújo.
Bathynomus giganteus, uma das espécies estudadas, é um crustáceo que vive entre 310 e 2.140 m de profundidade no Oceano Atlântico. Pode medir até 50 cm de comprimento e vive cerca de 7 anos. A maturidade sexual dos machos ocorre com 34 cm e das fêmeas, com 28 cm de comprimento total. Eles se reproduzem o ano todo. Durante a incubação dos ovos e o cuidado com os juvenis, as fêmeas se enterram em buracos no fundo do oceano.
Este artigo é fruto do projeto "Monitoramento da Biodiversidade Marinha no Sul do Brasil: Subsídios à avaliação e definição de medidas de conservação", desenvolvido a partir de cruzeiros de pesquisa a bordo do Navio de Pesquisa Soloncy Moura que pertence ao ICMBio.
Os resultados das amostragens feitas com armadilhas circulares, entre 400 e 1.000 metros de profundidade, adjacentes ao litoral de Santa Catarina são apresentados e discutidos no artigo. Esta região faz parte do que é chamado de "mar profundo", considerado o bioma menos conhecido em todo o mundo, apesar do crescimento no número de publicações durante os últimos 30 anos, conforme artigo também publicado por pesquisadores do CEPSUL em 2019 nos Anais da Academia Brasileira de Ciências (http://dx.doi.org/10.1590/0001-3765201920180414).
Texto: Harry Boos