Destaques

24/03/20

E ai, bora colorir?

Nesse período em que precisamos estar em casa para nos protegermos e a todos que nos cercam, o ICMBio/CMA disponibiliza ilustrações de alguns dos mamíferos aquáticos que temos no Brasil para que vocês possam pintar e se divertir.
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Muitas delas foram inspiradas do nosso Guia Ilustrado de Identificação de Cetáceos e Sirênios do Brasil – ICMBio/CMA também disponível para download, para conhecer mais sobre esses incríveis animais que encantam a todos.

Baixe o Guia
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Você pode usar nosso Guia como referência ou buscar uma foto pela web, se quiser caprichar mais na pintura. Vale pintar com lápis de cor, giz de cera, tinta guache e quem sabe até digitalmente pelo tablets/IPad (podendo usar um APP de sua preferência ou até mesmo anexar em um bloco de notas).

 

Links para dwonload:

PDF para impressão

Formatos PGN e JPG

 

 

Quando terminar enviem pra gente!!!
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Um abraço a todos com a certeza que juntos superaremos a COVID-19!!!
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Equipe ICMBio/CMA

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25/03/20

CMA participa da Edição Especial do Dia da Mulher: as mulheres do ICMBio na conservação da biodiversidade (ICMBio em foco)

O Centro de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos participou da edição especial "Dia da Mulher: as mulheres do ICMBio na conservação da biodiversidade" publicada no ICMBio em foco no dia 13/03/2020.

Leia a edição completa:

Dia da Mulher: as mulheres do ICMBIo na conservação da biodifersidade

25/03/20

CMA participa de Workshop para revisão de status de conservação da toninha.

O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos (CMA) participou do Workshop Preparatório para Revisão do Status da Toninha (Pontoporia blainvillei) do Comitê Científico da Comissão Internacional Baleeira. O evento foi organizado pelo Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (Gemars), com apoio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), e contou com a presença de pesquisa - dores da América do Sul.

A coordenadora do CMA, Fábia Luna, e o pes - quisador Juan Pablo, bolsista GEFMar, participa - ram do evento que teve como finalidade reunir o máximo de informações possíveis sobre a es - pécie. ''Foram levantadas diversas publicações (nacionais e internacionais) de caráter de estru - tura populacional, estimativa de abundância, pa - râmetros biológicos, ameaças da espécie, ações de manejo e conservação para subsidiar a revisão do status da espécie", informou a coordenadora.

Os pesquisadores elaboraram papers para se - rem submetidos ao Comitê Científico da CIB que, junto com outros artigos já publicados, serão utilizados para embasar a revisão do status da espécie no âmbito da Comissão. Essa revisão é Giulianna Appel realizada por pesquisadores dos diversos países signatários que se reunirão em maio para tratar da toninha e diversos outros assuntos referentes a cetáceos.

SOBRE A ESPÉCIE: A toninha é uma espécie de golfinho endê - mica do Atlântico Sul Ocidental, tendo sua dis - tribuição do Espírito Santo (ES), no Brasil, até a costa norte da Argentina, no Golfo San Matias. As fêmeas adultas medem aproximadamente 1,7 metro enquanto que o macho é um pouco me - nor, mede cerca de 1,6 metro. São os menores golfinhos da América do Sul. Golfinhos são geralmente conhecidos por se - rem animais extremamente carismáticos e bastan - te curiosos, mas a toninha possui personalidade bem mais tímida que seus parentes. Atualmente, também é o golfinho mais ameaçado de extin - ção. Sua classificação na Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção é Criticamente em Perigo (CR).

30/01/20

Relatórios de Atividades Anual - 2019

CMA publica relatório de Atividades Anual referente ao período de 2019.

O documento  contém as informações das atividades que o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos - ICMBio/CMA realizou durante o ano de 2019 nas diferentes linhas de pequisa e conservação das espécies.

 

Baixa aqui o documento na integra. 

11/11/19

Peixe-boi Victor está mais perto da soltura

O peixe-boi Victor deu mais um passo rumo à sua reintrodução à natureza. Uma parce - ria entre ICMBio, Ibama, Funai, Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e Exército Brasileiro resultou no transporte, no último dia 30 de outubro, por mais de 500 km para seu recinto de aclimatação.

Victor encalhou em 2013, ainda filhote, na rampa de acesso a embarcações no Amapá e desde então foi encaminhado e mantido no Cetas do Ibama (AP). Em 2018 e 2019, as ve - terinárias do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA) e da UERN avaliaram o estado de saúde do peixe-boi e verificaram nova área para instala - ção do cativeiro de aclimatação.

Inicialmente, a ideia era reintroduzir Victor em local próximo ao resgate. No entanto, na região ocorre o fenômeno da pororoca, o que colocaria em risco a construção do recinto de aclimatação e realização do monitoramento do animal. Então, o chefe do Parque Nacional (Parna) do Cabo Orange, Ricardo Pires, sugeriu que o peixe-boi fosse mantido em uma aldeia indígena no município de Oiapoque (AP), já que os indígenas da região não caçam a espé - cie e Victor seria protegido e monitorado pe - los moradores da aldeia. Depois de reuniões entre ICMBio e Ibama, foi estabelecido, com apoio da Funai, a construção do recinto na Aldeia do Manga, em Oiapoque (AP).

No final de 2018, os resultados obtidos nos exames não foram conclusivos para o processo de reintrodução de Victor. Agora, em 2019, novos exames constataram que o peixe-boi estava apto para a translocação. No dia 30 de outubro de 2019, uma opera - ção conjunta entre o IBAMA, CMA, CEPENE, APA Costa dos Corais, Parna do Cabo Orange, FUNAI, Cacique da Aldeia do Manga-Joselito e Exército Brasileiro, além da parceria com o UERN, contou com veterinárias, analistas, téc - nicos e tratadores que transportaram o animal para a Aldeia do Manga, Oiapoque - AP, onde ele permanecerá em um cativeiro natural sen - do acompanhado até o momento que estiver adaptado e pronto para soltura monitorada.

O recinto de aclimatação é o último passo para a soltura do Victor. O período de perma - nência do peixe-boi no cativeiro de aclimata - ção vai depender da adaptação do animal. O período pode variar de 3 meses a 1 ano de acordo com o quadro clínico e comportamen - tal apresentado ao longo do monitoramento.

 

01/10/19

Dia 01 de outubro de 2019 o 1º dia Nacional da Toninha (Pontoporia blainvillei).

A toninha é uma espécie endêmica do Atlântico Sul Ocidental, tendo sua distribuição do Espirito Santos (ES) até a costa norte da Argentina, no Golfo San Matias. Essa espécie de golfinho pode medir aproximadamente 170 cm de comprimento nas fêmeas adultas enquanto os machos podem medir cerca de 160 cm.

Por conta de seus hábitos tímidos se comparado as outras espécies de golfinhos, se torna uma das espécies menos conhecidas. Além de ser o menor golfinho da América do Sul, é classificado, pela Lista Nacional Oficial De Espécies Da Fauna Ameaçadas De Extinção, o mais ameaçado na categoria de criticamente em perigo "CR".

A captura acidental nas redes de pesca é a principal ameaça para esse cetáceo, podendo causar sua morte em poucos minutos ao se emalhar nesses petrechos.

Por ser a espécie de pequeno cetáceo mais ameaçada no Brasil, a toninha possui um Plano de Ação Nacional para a Conservação da Espécie Ameaçada de Extinção (PAN) único para a espécie. Em 2010 foi elaborado o 1º ciclo do PAN Toninha com validade de 5 anos. Em julho de 2019, o CMA realizou a oficina de elaboração do 2º ciclo do PAN Toninha que se encontra em fase de aprovação.

A data de comemoração foi escolhida através de uma votação aberta realizada pelo GEMARS/Univille e apresentada durante a oficina de elaboração do PAN Toninha (2019) para os demais pesquisadores e participantes da reunião tendo como opção mais votada o dia 1 de outubro por ser o início do período de maior ocorrência de nascimentos da espécie ao logo de toda sua distribuição.

27/09/19

CMA Publica Manual de Boas Práticas de Interação com Mamíferos Marinhos

Manual orienta sobre boas práticas na interação com mamíferos marinhos

O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA) acaba de lançar o "Manual de Boas Práticas em Interação com Mamíferos Marinhos". A publicação está disponível para download no Portal do ICMBio, clicando aqui.

O manual apresenta, por meio de uma linguagem simples e ilustrações, orientações sobre procedimentos para realizar atividades que envolvam cetáceos e sirênios. O objetivo da publicação é orientar os praticantes de interação com esses animais na costa do Brasil, como operadores de turismo e amantes da natureza, evitando o molestamento intencional dos animais.

O documento também fornece subsídios a todas as unidades de conservação do litoral do Brasil, federais, estaduais e municipais, que possuem demanda relacionada à interação com mamíferos marinhos, além das áreas não pertencentes a UCs, mas que possuem interação com este grupo de animais. Além de facilitar a identificação e orientação dos procedimentos mais adequados de realizar atividades que envolvam estes mamíferos aquáticos, o intuito também é aproximar as pessoas para o conhecimento da importância da sua conservação.

As espécies contempladas no manual compreendem quase que a totalidade das interações de humanos com mamíferos marinhos no Brasil: baleias, golfinhos, botos e peixes-boi. "É importante que as regras apresentadas sejam observadas principalmente nas interações realizadas no turismo de observação, para que ele seja realizado de forma responsável", ressaltou Fábia Luna, coordenadora do CMA.

O manual foi elaborado pelas equipes do CMA e do ICMBio, formada por José Martins da Silva Júnior, Fábia de Oliveira Luna, Glaucia Pereira de Sousa, Solange Aparecida Zanoni, Adriana Vieira de Miranda e ilustrado pelo técnico administrativo do ICMBio Guilherme Henrique Baptista Fois.

Faça download do Manual aqui.

17/04/19

CMA Publico Guia Ilustrado

CMA publica guia ilustrado de identificação de espécies.

O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA) acaba de lançar o "Guia Ilustrado de identificação de cetáceos e sirênios do Brasil". A publicação já está disponível para download no Portal do ICMBio, clicando aqui.

O objetivo da publicação é facilitar a identificação dos cetáceos e sirênios que ocorrem na costa brasileira por leigos e amantes da natureza, como turistas, pescadores, mergulhadores e salva-vidas. Na obra, o leitor irá encontrar uma combinação de arte e do saber científico sintetizado em ilustrações acompanhadas de uma linguagem simples, técnica e direta

O guia foi elaborado pela equipe do CMA, formada por Fábia de Oliveira Luna, Glaucia Pereira de Sousa, Solange Aparecida Zanoni, Adriana Vieira de Miranda e Pedro Friedrich Fruet. A elaboração e consolidação da publicação recebeu apoio financeiro do ICMBio, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Projeto Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas - GEF Mar.

08/01/19

Informativo Anual de Atividades (2018)

CMA publica Informativo Anual de Atividades referente ao ano de 2018, para conferir o informativo completo acesse o link.

09/10/18

Resolução CIB Redes Fantasmas

Resolution 2018-3


Resolution on Ghost Gear entanglement among cetaceans


ACKNOWLEDGING that the abandoned, lost or otherwise discarded fishing gear (ALDFG) is recognised as a major
anthropogenic global problem that causes economic losses, environmental damage and harm to marine wildlife, including cetaceans;


Further acknowledging that bycatch in active fishing gear is the greatest immediate threat for cetaceans globally, and that
the IWC is committed to addressing this issue through its Bycatch Mitigation Initiative;


RECOGNISING that despite being extremely difficult to quantify, the amount of existing ALDFG is prevalent and likely to be
increasing;


FURTHER RECOGNISING that the mortality rates associated with ghost fishing gear are very difficult to quantify, especially transient ALDFG that follow the winds and geostrophic currents, making them difficult to track and find, and prolonged studies very challenging;


AWARE that entanglement due to ALDFG is an increasingly significant threat to cetacean welfare, causing infection, starvation, drowning and even amputation of fins or tails and that it is an obstacle to the recovery of some endangered whale and dolphin populations;


RECALLING the Global Whale Entanglement Response Network developed by the IWC that promotes capacity building of
national leaders in disentanglement programmes of large whales for IWC Contracting Governments;


NOTING the wide collaboration of the IWC with other international governmental conventions and organizations; and the
active engagement of the Secretariat with the Food and Agricultural Organisation of the United Nations (FAO);


FURTHER NOTING that the Food and Agriculture Organization of the United Nations' Committee on Fisheries endorsed
Voluntary Guidelines on the Marking of Fishing Gear at its thirty-third session and further work to address ALDFG, including the development of a comprehensive global strategy to tackle issues relating to ALDFG;


NOW, therefore, the Commission, RECOGNISES the transboundary nature of the ALDFG problem and the importance of regional and international cooperation by IWC Contracting Governments and other International Organizations, including the Food and Agriculture Organization, the International Maritime Organization of the United Nations and Non-Governmental Organizations (NGOs) to prevent and mitigate ALDFG, in addition to national- and local-level initiatives;


ENCOURAGES the IWC Secretariat in conjunction with Contracting Governments, other International Organizations and
NGOs to continue to work constructively towards the development of best practices to avoid ALDFG, and consequently to
reduce the entanglement of whales and dolphins in ghost fishing gear and to develop techniques to locate it and to clean up what is already accumulated in the ocean.


DIRECTS the Conservation Committee and Scientific Committee to continue their work on ghost fishing gear and its impacts to cetaceans in its work, including assessing the risk of each gear's propensity to become ALDFG and to pose a threat to harm cetaceans and which species or regions are most affected.


URGES Contracting Governments to report any relevant information on ghost gear in their voluntary conservation report.


AGREES to increase collaboration and co-operation with governmental, regional and other international organizations and NGOs, including cross-sectoral coalitions, such as the Global Ghost Gear Initiative and the Global Partnership on Marine Litter, working on the development and implementation of best practices as well as the development of innovations to prevent and mitigate ALDFG.


INVITES Parties to join the IWC Global Whale Entanglement Response Network to professionally train and form teams for entanglement responders.


AGREES that any provisions of this Resolution should not duplicate work of other organisations in this regard.